Olá, pessoal! Conforme combinamos, segue a minha primeira postagem, que tem como objetivo aprofundar conceitos trabalhados na nossa primeira aula. Leiam com carinho e comentem com zelo!
Um grande abraço!
Professora Waner
O texto explorado na primeira aula apresentou intertextualidade, uma vez que nele pudemos identificar referências a outros textos. Dessa forma, podemos concluir que:
Intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto: pintura, filme, novela, etc. Assim sendo, toda vez que uma obra alude a uma outra, ocorre a intertextualidade.
No texto estudado, apesar de aparecer uma clara menção a outros textos, pudemos perceber que houve deformação de suas ideias, alteração de sentido. Quem não conhece a famosa frase “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?”? Pois bem, quando a autora fez alusão a ela, modificou-a, uma vez que lhe alterou o sentido original: “Espelho, espelho meu, que foi feito de uma língua tão bela como eu?!”. O que temos aqui é, então, uma paródia, a qual podemos assim conceituar:
Paródia é uma imitação, na maioria das vezes cômica, de uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo, portanto, uma imitação que geralmente possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura, a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.
Trata-se, portanto, de um interessante recurso, pois mostra que emissor (escritor) adota um posicionamento crítico, “brinca” com o texto parodiado. Ela enriquece o trabalho com a escrita, uma vez que nos fornece valiosos subsídios para articularmos ideias de um modo criativo.
Quem nunca ouviu alguma paródia em tempos de eleição? Isso mesmo: aquelas músicas com as letras alteradas são genuínas paródias.
Mas, além da paródia, existem ainda outras formas de “diálogo” entre os textos, como a paráfrase. Observe:
“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.” Millôr Fernandes
Como já disse Millôr Fernandes, democracia tem um conceito bem relativo, depende do lugar onde a pessoa esteja. Se ela estiver no comando, há democracia; se ela for comandada, então só existe a ditadura. (paráfrase da citação acima)
Paráfrase é uma reescritura do texto original com novas palavras sem que o sentido do mesmo seja modificado. Consiste, portanto, na reprodução da ideia do autor, utilizando-se de sinônimos, inversões de períodos, etc.
São exigências de uma boa paráfrase:
►Utilizar a mesma ordem de ideias que aparece no texto original.
►Não omitir nenhuma informação essencial.
►Utilizar construções que não sejam uma simples repetição daquelas que estão no original e, sempre que possível, um vocabulário também diferente.
Quando há a tentativa exagerada (ou intencionalmente humorística) de se transpor expressões coloquiais para a norma padrão formal (preciosismo linguístico), encontramos algumas “paráfrases” cômicas:
● Prosopopeia flácida para acalentar bovinos. →Conversa mole pra boi dormir.
● Romper a face. → Quebrar a cara.
● Creditar o primata. →Pagar o mico.
● Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira. →Nem a pau.
● Sequer considerar a possibilidade de a fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais. →Nem que a vaca tussa.
● Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica. →Tirar o cavalinho da chuva.
AGORA É A SUA VEZ…
Deixe uma paródia (de sua autoria ou não)
OU
parafraseie uma das citações abaixo:
1) “É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do que falar e acabar com a dúvida.” (Abrahan Lincoln)
2) “A melhor maneira de se esquecer do tempo é usá-lo.” (Baudelaire)
3) “Para o triunfo do mal basta que os bons fiquem de braços cruzados.” (Charles Chaplin)
4) “Tempo difícil esse em que estamos, onde é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.” (Albert Einstein)
5) “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.” (Albert Einstein)
6) “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.” (Albert Einstein)
7) “A imaginação é mais importante que o conhecimento.” (Albert Einstein)
8) “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Voltaire)
9) “Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor.” (Albert Einstein)
10) “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.” (Aristóteles)
Dica: É sempre bom ter “no bolso” uma citação, direta (transcrição literal) ou indireta (paráfrase). Ela pode ser útil para introduzir uma ideia! Veja tal recurso numa das uma das melhores redações FUVEST/2009:
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Professora aqui está um exemplo de paródia
Texto original
Música: Maracangalha
Eu vou pra Maracangalha eu vou
Eu vou de liforme branco eu vou
Eu vou de chapéu de palha eu vou
Eu vou convidar Anália eu vou
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só
eu vou só
Se Anália não quiser ir eu vou só
Eu vou só
eu vou só
Paródia
Eu para Maracutaia …
Eu vou !
Mesmo sendo honesto e franco …
Eu vou!
Pois CPI é um fogo de palha …
Eu vou !
Sou capaz de andar pela muralha …
Eu vou !
Vou convidar o servidor virtual …
Mas se ele não quiser ir …
Eu vou só …
Vou só …
Sem dó …
Eu vou só .
oiiiiiiiiiii
Olá Professora! Estou postando uma paródia que acho muito interessante de Millôr Fernandes, o qual parodiou o poema ” Vou-me embora pra Pasárgada” de Manuel Bandeira. Lembrando que: a paródia é a recriação de um texto, geralmente célebre, conhecido, uma reescritura de caráter contestador, irônico, crítico, satírico, humorístico.
(TEXTO PARODIADO)
Vou-me embora de Pasárgada
Sou inimigo do rei
Não tenho nada que quero
Não tenho e nunca terei
Vou-me embora de Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
A existência é tão dura
As elites tão senis
Que Joana, a louca da Espanha
Ainda é mais coerente
Do que os donos do país.
A gente só faz ginástica
Nos velhos trens da central
Se quer comer todo dia
A polícia baixa o pau
E como já estou cansado
Sem esperança num país
Em que tudo nos revolta
Já comprei ida sem volta
Pra outro qualquer lugar
Aqui não quero ficar.
Vou-me embora de Pasárgada.
Pasárgada já não tem nada
Nem mesmo recordação
Nem a fome e a doença
Impedem a concepção
Telefone não telefona
A droga é falsificada
E prostitutas aidéticas
Se fingem de namoradas.
E se hoje acordei alegre
Não pensem que vou ficar
Nosso presente já era
Nosso passado já foi.
Dou boiada pra ir embora
Pra ficar só dou um boi
Sou inimigo do rei
Não tenho nada na vida
Não tenho e nunca terei
Vou-me embora de Pasárgada.
(TEXTO ORIGINAL)
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
Lá sou amigo do rei
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
Paráfrase consiste em, reescrever com suas palavras as idéias centrais de um texto. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. A paráfrase mantém o sentido do texto original.
Exemplo: Pais E Filhos
Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá
Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe
O que aconteceu…
Ela se jogou da janela
Do quinto andar
Nada é fácil de entender…
Dorme agora
Uuummhum!
É só o vento
Lá fora…
Paráfrase (pais e filhos)
Iguarias do mar
E peixes pintados
Ninguém sabe
Que o tubarão comeu…
Ela se jogou na água
de dentro do barco
O peixe não quis nem saber…
Texto Original:
PARA ONDE?
Assim dá para organizar bolsa de apostas: qual será , afinal, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante tentam, no STJ, anular a decisão do Ministério da Justiça e garantir sua volta para Bangu 1 Mas o ministro da Justiça, embora afirme que Beira –Mar não permanecerá mais do que trinta dias preso em São Paulo, garante que ele não voltará para o Rio e nem será transferido para o Acre.
PARÁFRASE:
PARA ONDE?
Dessa forma é possível organizar bolão de apostas: qual deverá ser, finalmente, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante buscam, no STJ, a anulação da decisão do Ministério da Justiça, o que garantiria seu retorno a Bangu 1. Porém, o ministro da Justiça, apesar de afirmar que Beira-Mar permanecerá no máximo 30 dias preso em São Paulo, assegura que o detento não retornará para o Rio e também não será transferido para o Acre.
PARÁFRASE é uma atividade de REFORMULAÇÃO de partes ou da totalidade de um texto . É um mecanismo sintático que cria alternativas de expressão para um mesmo conteúdo.
A Intertextualidade pode ser definida como um diálogo entre dois textos. Verifique os dois textos abaixo e note como Murilo Mendes (século XX) faz referência ao texto de Gonçalves Dias (século XIX):
**Canção do Exílio
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.”
Gonçalves Dias.
—-
**Canção do Exílio
Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda .
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!
Murilo Mendes.
——
Nota-se que há correspondência entre os dois textos. A paródia-piadista de Murilo Mendes é um exemplo de intertextualidade, uma vez que seu texto foi criado tomando como ponto de partida o texto de Gonçalves Dias.
Na literatura, e até mesmo nas artes, a intertextualidade é persistente.
Sabemos que todo texto, seja ele literário ou não, é oriundo de outro, seja direta ou indiretamente. Qualquer texto que se refere a assuntos abordados em outros textos é exemplo de intertextualização.
Oi professora :]
vou tentar parafrasear e parodiar a mesma citação :
“É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do que falar e acabar com a dúvida.” (Abrahan Lincoln)
“É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do creditar o primata.” (Murilo Toffanelli)
agora uma paródia minha emcima dessa afirmação:
“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.” (Albert Einstein)
““O único lugar onde o dinheiro vem antes do trabalho é no senado.” (Murilo Toffanelli)
Bom, isso é tudo. Espero que goste.
Até mais :*
Candido – 3A
Ola Waner! Primeiramente nada mais justo do que parabenizá-la pelo trabalho exercido no blog. Observei os outros trabalhos postados para os outros anos do ensino médio, e fico feliz em saber que o dinheiro que pagamos todo o santo mês para a escola está sendo bem gasto!!
O conteúdo do Blog ficou bem dinâmico e interativo, além de ser um super reforço para o aprendizado. Gostaria, se não houver maiores problemas, de receber esse material em arquivo para eu guardar aqui em meu computador…
Escolhi para parafrasear a frase de Baudelarie:
(‘’ A melhor maneira de se esquecer do tempo é usá-lo’’)
A frase modificada ficará assim:
Tempo… Tempo! O tempo corre como as águas de um rio, sempre em uma direção e sem pausas. Preocupamos-nos em gerenciá-lo, mas não percebemos que o simples fato de pensar em o que fazer com ele, já é uso do mesmo.
Ah! Waner, se for de sua vontade, dê uma olhada em meu blog, lá em posto sempre quando o tempo ( ê danado!) me permite os dois projetos que estou dando seqüência. São histórias fictícias misturadas com um pouco de sobrenatural e super poderes ( moldes das histórias em quadrinhos). Segue abaixo o Link:
http://blasthunder.wordpress.com/
Chico Buarque tem várias intertextualidades em sua Obra. A começar pelo que é mais presente em seus trabalhos: Carlos Drummond de Andrade.
Quadrilha (Drummond)
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história
Em 1975, Chico Buarque e Paulo Pontes fizeram uma peça de teatro chamada “Gota d’água”. Uma das músicas, que mais tarde seria gravada pro disco da Bibi Ferreira, chamava-se “Flor da Idade” e claramente trazia um diálogo com Drummond em um trecho.
Exemplo de paráfrase
Texto original:
Pus meus olhos numa funda,
E fiz um tiro com ela
Às grades duma janela.
Paráfrase:
Uma dama, de malvada,
Tomou seus olhos na mão
E tirou-me uma pedrada
Com eles ao coração.
Armei minha funda então,
E pus os meus olhos nela:
Trape! quebro-lhe a janela.
É uma imitaçao de alguma musica, por exemplo, quando voce mantem a melodia e muda a letra por um tema qualquer.
ex: musica dos tribalistas, “ja sei namorar”
Já sei bombardear,
Já sei armar o míssil agora só me falta atirar
Já sei invadir
Já sei peitar a ONU agora só me falta explodir
Não tenho paciência pra negociação
Eu tenho é mania de perseguição
Não ouço ninguém, acuso todo mundo o Bin Laden e o Hussein
Não livro ninguém, exploro todo mundo acho que o mundo é meu também
Já sei derrubar
Já sei jogar a bomba na tua base militar
Eu sou o juiz, e não tô nem aí pra tantas vidas de civis
Peguei experiência com o Afeganistão
Se antes eu falhei, agora num erro não.
Não ouço ninguém, até o Collin Powell tá igual a mim também
Não livro ninguém, primeiro o petróleo depois Amazônia também
Eu to querendo, Sadan Hussein
Eu to querendo, tudo o que tiver
To te querendo, não tem pra ninguém
To te querendo, petróleo do Hussein…
Alguns exemplos de intertextualidade:
“bife à milanesa” – “bife ali na mesa”,
“conhaque de alcatrão” – “catraca de canhão”,
“força da opinião pública” – “opinião da força pública”.
Observem a intertextualidade nos exemplos abaixo.
“ Elvis Presley que estais no Céu
Muito escutado seja Bill Haley.
Venha a nós o Chuck Berry
Seja feito barulho à vontade
(…)
E não deixeis cair o volume do som
102,1 de estação
Mas livrai-nos do Axé
Amém!”
Este texto é uma
propaganda de uma
emissora de rádio.
O autor construiu o seu
texto a partir da
Oração do “Pai Nosso”.
Beijos ;*
“Tempo difícil esse em que estamos, onde é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.” (Albert Einstein)
Atualmente, enquanto a ciência anda a passos largos e sabemos cada vez mais sobre a natureza, desconhecemos soluções para os problemas sociais mais antigos (paráfrase)
————-
Muito bom este material!
Intertextualidade
Pocemos definir intertextualidade como um “dialogo ” entre obras que já foram produzidas.A intertextualidade pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo pois implica a identificação e o reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos. Com isso o leitor precisa conhecer outras obras para indentificar ase há ou não intertextualidade em determinada obra.
Intertextualidade
Pocemos definir intertextualidade como um “dialogo ” entre obras que já foram produzidas.A intertextualidade presu
“Para o triunfo do mal basta que os bons fiquem de braços cruzados.”
” Para a vitória dos corruptos basta que o povo fique de braços cruzados, como estão. ”
Paródia:
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.”
(Canção do exílio – Gonçalves Dias)
Paródia de Oswald de Andrade:
“Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá”
😀
Eis um exemplo de intertextualidade explorado por exame vestibular da Unesp.
Para que mentir?
Para que mentir
tu ainda não tens
Esse dom de saber iludir?
Pra quê? Pra que mentir,
Se não há necessidade
De me trair?
Pra que mentir
Se tu ainda não tens
A malícia de toda mulher?
Pra que mentir, se eu sei
Que gostas de outro
Que te diz que não te quer?
Pra que mentir tanto assim
Se tu sabes que eu sei
Que tu não gostas de mim?
Se tu sabes que eu te quero
Apesar de ser traído
Pelo teu ódio sincero
Ou por teu amor fingido?
(Vadico e Noel Rosa, 1934)
A intertextualidade ela se dá atraves do diálogo estabelecido entre dois textos.
Na literatura, e até mesmo nas artes, a intertextualidade é persistente.
Exemplo:
Fernando Pessoa com seu poema “O Monstrengo” o episódio do Gigante Adamastor de Os Lusíadas de Camões. Ocorre como que um diálogo entre os dois textos. Em alguns casos, aproxima-se da paródia (canto paralelo), como o poema “Madrigal Melancólico” de Manuel Bandeira, do livro Ritmo Dissoluto
Intertextualidade pode ser.definido como sendo um “diálogo” entre textos. Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem dos textos contextos em que ela é inserida. Ha diferentes tipos de intertexutaulidade dentre quais esta a parafase, parodia, entre outros tipos A Paródia é uma imitação, existem paródias de filmes e músicas, sendo portanto, uma imitação que geralmente possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche.A paródia pode ter intertextualidade.
Professora encontrei essa parodia enquanto fazia uma pesquiza sobre o assunto estudado
“*Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.”
A paródia de Oswald de Andrade:
“Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá”
A intertextualidade acontece quando o autor consegue consiliar um assunto com outro assunto ao decorrer de sua obra consiliando-os.
A intertextualidade é uma grande forma de um autor se comunicar com o leitor de uma forma mais dinamica, dando mais vida a suas obras,porém deve haver muito cuidado ao escrever um texto com intextualidade,pois voce podera mudar o `assunto `para outro e acabar nao consiliando-os
Intertextualidade acontece quando percebemos trechos ou comentários de outros textos, conhecidos ou não pela sociedade , geralmente elas aparecem em crônicas, servem para enriquecer o texto com informações.
xau ! ;*